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ETFs internacionais: como investir

ETFs internacionais

ETFs internacionais

Investir em ETFs internacionais é uma das formas mais acessíveis e eficientes de diversificar o portfólio e reduzir riscos.

Com a volatilidade do mercado brasileiro e as incertezas econômicas, cada vez mais investidores buscam alternativas no exterior para proteger e potencializar seus investimentos.

Os Exchange Traded Funds (ETFs) permitem exposição a mercados globais sem a necessidade de abrir uma conta internacional ou lidar com conversão cambial.

Além disso, esses fundos oferecem liquidez, custos reduzidos e uma gestão passiva alinhada com os principais índices mundiais.

Mas como funciona esse tipo de investimento?

Quais as vantagens e os principais cuidados?

Neste artigo, exploramos esses pontos em detalhes.

O que são ETFs internacionais e como funcionam?

Os ETFs internacionais são fundos de investimento que replicam o desempenho de um índice específico, permitindo exposição a mercados estrangeiros de forma simples e acessível.

Diferente de comprar ações individuais, um ETF oferece diversificação automática ao investir em uma cesta de ativos.

Esses fundos são negociados em bolsa como qualquer outra ação.

Isso significa que o investidor pode comprá-los e vendê-los durante o horário de funcionamento do mercado, garantindo liquidez.

No Brasil, a B3 lista diversos ETFs que replicam índices globais, como o IVVB11, que segue o S&P 500, e o WRLD11, que proporciona exposição ampla ao mercado internacional.

Principais características dos ETFs internacionais

Vantagens de investir em ETFs internacionais

Os ETFs internacionais oferecem uma série de vantagens que os tornam atraentes para diferentes perfis de investidores.

A primeira delas é a proteção cambial. Ao investir em ativos dolarizados, o investidor reduz sua dependência do real, se protegendo de desvalorizações da moeda brasileira.

Entretanto, outra vantagem é a possibilidade de participar do crescimento econômico global.

No entanto, economias como a dos Estados Unidos, Europa e Ásia têm apresentado crescimento consistente ao longo dos anos, e os ETFs permitem capturar esse potencial sem burocracia.

Benefícios adicionais dos ETFs internacionais

Como investir em ETFs internacionais no Brasil

Investir em ETFs internacionais no Brasil é um processo simples e pode ser feito por meio das corretoras nacionais.

Portanto, basta abrir uma conta em uma corretora, transferir os recursos e comprar as cotas dos ETFs listados na B3.

Além disso, uma das principais dúvidas dos investidores é se é necessário converter reais em dólares para investir nesses ativos.

A resposta é não.

Sendo assim, os ETFs como o IVVB11 e WRLD11 já fazem essa conversão de forma automática, permitindo exposição internacional sem precisar operar no mercado de câmbio.

Passo a passo para investir

  1. Escolha uma corretora: dê preferência para corretoras que ofereçam ETFs listados na B3.
  2. Deposite dinheiro na conta: faça uma transferência para sua corretora.
  3. Pesquise os ETFs disponíveis: analise quais ETFs se encaixam na sua estratégia.
  4. Compre as cotas: execute a ordem de compra na plataforma da corretora.
  5. Acompanhe seu investimento: monitore o desempenho e rebalanceie conforme necessário.

Impostos e tributação dos ETFs internacionais

Antes de investir, é essencial entender as regras tributárias.

No Brasil, os ETFs de ações são tributados em 15% sobre o lucro em operações normais e 20% em day trade.

Entretanto, os ETFs de renda fixa possuem uma tabela regressiva que varia de 22,5% a 15%.

Contudo, outro ponto importante é que, diferentemente das ações, os ETFs não possuem isenção para vendas abaixo de R$ 20 mil por mês.

Ou seja, qualquer lucro obtido deve ser declarado no Imposto de Renda e tributado de acordo com as alíquotas mencionadas.

Dicas para lidar com a tributação

Conclusão

Os ETFs internacionais são uma excelente alternativa para investidores que desejam diversificar e reduzir riscos sem precisar operar diretamente em bolsas estrangeiras.

Portanto, com liquidez, custos reduzidos e exposição global, eles se tornaram uma ferramenta essencial para a alocação de recursos.

Entretanto, ao compreender como funcionam, suas vantagens e a tributação envolvida, o investidor pode tomar decisões mais informadas e construir um portfólio mais equilibrado e resiliente ao longo do tempo.

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