O mercado de criptomoedas perde Meio Trilhão de Dólares e enfrenta mais um momento turbulento, com o bitcoin liderando uma queda expressiva.
A maior criptomoeda do mundo recuou 2% nesta segunda-feira, sendo negociada por pouco menos de US$ 93.000 (aproximadamente R$ 567.300).
Este é o menor valor diário desde o final de novembro, marcando uma correção de 14% em relação ao recorde histórico de US$ 108.000 alcançado na semana passada.
As perdas também atingiram ações de empresas ligadas ao setor.
A MicroStrategy, uma gigante do mercado que possui grandes reservas de bitcoin, viu seu valor cair 9% no mesmo período.
Já a Coinbase, uma das maiores corretoras de criptomoedas, e a mineradora Marathon Digital registraram quedas de 4% cada.
O impacto é significativo, com todas essas ações acumulando perdas superiores a 20% em relação aos picos recentes.
Desde o topo histórico registrado há uma semana, o mercado total de criptomoedas perde Meio Trilhão de Dólares em capitalização, segundo dados da CoinGecko.
A capitalização total caiu de US$ 3,9 trilhões para US$ 3,4 trilhões, uma retração de cerca de 13%.
O bitcoin continua sendo o principal ativo do mercado, representando 56% da capitalização total, com US$ 1,9 trilhão.
O cenário de baixa não se limita às criptomoedas.
Ativos de risco como ações também estão sendo pressionados, acompanhando a queda do índice S&P 500, que recuou 2% na última semana.
O principal gatilho foi a reunião do Federal Reserve na quarta-feira passada.
Entretanto, o banco central norte-americano alertou sobre a inflação persistente e indicou que os cortes nas taxas de juros em 2025 serão menores do que o esperado, o que reduz a atratividade de investimentos mais arriscados.
Analistas apontam que correções significativas são comuns no mercado de criptomoedas, especialmente no bitcoin, que historicamente enfrenta fortes oscilações.
Apenas neste ano, o ativo já acumula uma alta de 120%, apesar da recente retração.
Yuya Hasegawa, analista da exchange japonesa bitbank, destacou que políticas monetárias restritivas geralmente têm impacto negativo sobre o bitcoin, enquanto períodos de flexibilização estimulam os preços.
Além disso, outros ativos que recentemente atingiram recordes também estão em processo de ajuste.
A Tesla, por exemplo, sofreu uma queda de 12% em relação ao seu pico, mas ainda mantém ganhos de mais de 70% no ano.
O mercado agora aguarda sinais mais claros sobre o futuro da política monetária global para definir os próximos movimentos.
Além disso, mesmo com as quedas recentes, a volatilidade característica do bitcoin reforça o interesse dos investidores, que seguem atentos a possíveis novas oportunidades.
Portanto, a dúvida que permanece é se esta correção será apenas uma pausa no otimismo ou o início de uma mudança mais ampla no mercado.
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