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Petrobras Cancela Venda de Campos na Bacia de Santos

Negócio de 35 Milhões de Dólares É Desfeito

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (23) a rescisão do contrato de venda dos campos de Uruguá e Tambaú, localizados em águas profundas do pós-sal na Bacia de Santos.

A Petrobras desfez o acordo firmado em dezembro do ano passado com a Brava Energia, anteriormente conhecida como Enauta.

Porque a compradora não concluiu a aquisição da plataforma FPSO Cidade de Santos.

A negociação alcançava o valor de 35 milhões de dólares.

A empresa justificou a decisão com base em cláusulas contratuais e notificou a Brava Energia sobre o cancelamento.

Além disso, a Petrobras declarou que manterá os 3 milhões de dólares pagos como depósito pela compradora em 2023.

Petrobras Reavalia Próximos Passos para os Campos


Com a rescisão, a Petrobras mantém 100% de participação nos campos de Uruguá e Tambaú e informou que irá analisar alternativas para o futuro desses ativos.

A estatal explicou que o fechamento do acordo dependia da aquisição da plataforma FPSO Cidade de Santos, pertencente à MODEC, mas a transação não se concretizou.

A medida reflete a busca da Petrobras por estratégias que maximizem o valor de seus ativos e garantam a viabilidade operacional nas áreas em questão.

A Petrobras também destacou que a decisão de cancelar a venda não compromete sua estratégia de desinvestimentos.

No entanto, isso continua sendo um dos pilares de sua política de otimização de portfólio.

A estatal tem como objetivo concentrar esforços em ativos mais estratégicos, especialmente em águas profundas e ultraprofundas.

Onde possui maior expertise e potencial de retorno financeiro.

Além disso, o cancelamento do acordo com a Brava Energia destaca os desafios das negociações de ativos complexos, que exigem o cumprimento de múltiplas condições.

Nesse caso, a não aquisição da plataforma FPSO Cidade de Santos pela compradora foi determinante para a rescisão.

Reforçando a importância de alinhamento total entre as partes para o sucesso de transações desse porte.

Por fim, a permanência da Petrobras com 100% de participação nos campos de Uruguá e Tambaú abre novas possibilidades para o futuro desses ativos.

A companhia poderá optar por reavaliar o potencial de exploração local, buscar novos parceiros ou até mesmo relançar o processo de venda com condições diferentes, dependendo do cenário do mercado e da atratividade dos campos.

Natanael Dassoler

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