Investidores devem ficar vigilantes: a promessa de remuneração elevada em produtos financeiros é um forte indicativo de que o risco envolvido na operação também é substancial. Lições recentes reforçam a necessidade de cautela extrema, transformando a desconfiança em ofertas “boas demais para ser verdade” na primeira linha de defesa contra perdas.
Entenda a Relação Risco-Retorno e Proteja Seu Capital
A lógica do mercado financeiro é implacável: maior remuneração elevada esperada, maior o risco financeiro inerente. Produtos que prometem retornos muito acima da média do mercado, ou de investimentos de baixo risco como o Tesouro Direto ou CDBs de grandes bancos regulados pelo Banco Central, frequentemente escondem complexidades e vulnerabilidades. A ausência de transparência ou a dificuldade em compreender a origem da rentabilidade são sinais de alerta críticos.
A diligência prévia, ou due diligence, é indispensável. Antes de aportar capital, o investidor deve questionar a solidez da instituição, a regulamentação do produto e a liquidez da aplicação. Um rating de crédito baixo ou inexistente, combinado com promessas de retornos exorbitantes, é uma receita para problemas. O objetivo é proteger o patrimônio, não buscar atalhos perigosos.
A história está repleta de casos onde a busca por remuneração elevada levou a perdas expressivas. A “tormenta” de alguns casos recentes serve como um lembrete vívido de que a segurança não deve ser sacrificada pela ilusão de ganhos fáceis. A volatilidade do mercado é uma constante, mas o risco desproporcional é uma escolha.
A diligência e a desconfiança de ofertas com remuneração elevada são as melhores defesas do investidor contra perdas inesperadas. Priorize a segurança e a clareza sobre a promessa de ganhos estratosféricos.